domingo, 20 de setembro de 2009

Do que os corretivos tipo " branquinho" são feitos?


A composição básica do "Liquid Paper" é: óxido de titânio (responsável pela cor branca na maioria das tintas), água (solvente), etanol (solvente, contribui para que a secagem seja rápida), polímero (para dar consistência), dispersantes (para manter a mistura uniforme).
Em 1951, Bette Nesmith Graham, uma secretária norte-americana, não gostava quando tinha que corrigir com um lápis-borracha uma página datilografada, pois borrava toda a folha e tinha que datilografar tudo novamente. Observando pintores que reformavam seu escritório, ela teve a idéia de produzir uma tinta branca à base de água que pudesse ser usada na correção dos seus trabalhos datilografados.

Usando a garagem e a cozinha de casa como laboratório e fábrica, ela foi gradualmente desenvolvendo um produto que foi se tornando bastante popular. Em 1956 ela batizou-o com o nome de "Mistake Out" e ofereceu à IBM, que recusou.

Quando a demanda explodiu, ela mudou o nome para "Liquid Paper" e o patenteou e registrou. Em 1975 sua firma empregava 200 pessoas e fabricava 25 milhões de unidades de Liquid Paper, distribuídas em 31 países. Em 1979 Bette Graham vendeu a companhia para a Gillette Corporation por 47,5 milhões de dólares.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

ISÓBAROS, ISÓTONOS, ISÓTOPOS - O QUE SÃO ?


Essa semana ouvi alguns alunos do 1 colegial comentando que se confundem com esses conceitos. Partindo disso, decidimos esclarecer de forma simples, a diferença e como funcionam essas definições. De forma clara:
• Isótopos são átomos de um mesmo elemento que apresentam o mesmo número atômico (Z) e diferentes números de massa (A);
• Isóbaros são átomos de elementos diferentes que apresentam o mesmo número de massa (A) e diferentes números atômicos (Z);
• Isótonos são átomos de elementos diferentes que possuem número atômico diferente (Z), número de massa diferente (A), porém o mesmo número de nêutrons.
Lembrando que dizemos que um átomo é neutro quando o número de prótons é o mesmo dos elétrons.


Como saber se um elemento é isótopo, isóbaro ou isótono de outro? Calma. Vamos por partes.
Primeiramente vamos relembrar alguns conceitos importantes para podermos classificar essas características dos elementos.
• Número de massa, representado pela letra A, é a soma dos prótons e nêutrons no núcleo do átomo;
• Número atômico, representado pela letra Z, é o número de prótons no núcleo do átomo.
Ou seja:
A = P+N ou A = Z+N, já que Z = P
Essas informações são informadas na tabela periódica, sempre na lateral superior e inferior do elemento. Por exemplo:
8
O sendo Z = 8 e A = 16
16


Com essas fórmulas é possível, por meio de cálculos, se determinados elementos são isótopos, isóbaros ou isótonos.
Vamos exibir alguns exemplos pra ficar mais fácil de lembrar.
• Isótopos
Hidrogênio, Deutério e Trítio

• Isóbaros
19 20
K e Ca
40 40

• Isótonos
17 20
Cl e Ca já que 37-17 = 20 e 40-20 = 20
37 40


É isso aí, espero que tenhamos ajudado. Lembrando que qualquer dúvida pode ser enviada ao nosso email: meninasdaquimica@gmail.com


Abraço ;)

sábado, 25 de julho de 2009

O que são Embalagens de Aerosol?


Provavelmente você possui em sua casa alguma embalagem com este sistema de aerosol. Seja um inseticida, um repelente de insetos, um desodorante e por aí vai uma infinidade de produtos que hoje em dia são fabricados neste sistema. O aerosol de fato é sistema inteligente e que facilita uma série de aplicações de diferentes produtos. Este sistema foi desenvolvido pelo engenheiro Eric Rotheim, há cerca de 75 anos atrás. A novidade somente causou impacto e foi valorizada na segunda guerra mundial, onde o exército americano utilizou o aerosol para distribuir inseticida e no entanto perceberam o potencial do produto. As latas, fáceis de serem usadas, eram de inestimável ajuda para os soldados no Pacífico, onde insetos transmissores de doenças representavam uma grande ameaça.
Os anos se passaram e as indústrias adaptaram essa tecnologia a uma grande variedade de produtos. Vamos entender agora como é formado este sistema.

A embalagem de aerosol é formada geralmente por dois fluídos:
O propelente, que geralmente é um gás liquefeito e o produto que é uma substância como, por exemplo, o spray para cabelos, o propelente fornece uma maneira para o produto sair da embalagem. Ambos os fluidos são armazenados em uma embalagem lacrada. Desta maneira, segue-se a seguinte ordem: o produto é colocado na embalagem, e em seguida é lacrada com uma válvula. Esta válvula possui um mecanismo, de mola, que quando acionada a passagem abre e desacionada a passagem se fecha. Após ser lacrada, o gás liquefeito é injetado sob alta pressão, comprimindo o produto líquido com muita força. Clique na figura e visualize o mecanismo.



Esta válvula possui um longo tubo plástico que vai do fundo até o sistema ao topo. Ela possui uma pequena peça na ponta com um estreito canal passando através dela. O canal vai de uma entrada próxima à parte de baixo da ponta da peça até um pequeno bocal no topo. A mola empurra a ponta da peça para cima e, com isso, a entrada do canal fica bloqueada por um lacre.
Quando empurramos o pino para baixo, a entrada escorrega para baixo do lacre, abrindo a passagem do interior para o exterior da lata. O gás propelente então impele o produto líquido até o topo do tubo de plástico e daí para fora através do bocal. O estreito bocal serve para borrifar o líquido que flui por ele, quebrando-o em pequenas gotículas que formam um jato fino spray. Bom, esta é uma forma simples de se explicar este sistema.

Abraços e até a próxima........

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Por que a espuma de sabonetes e detergentes coloridos é branca?



Na verdade, elas são, sim, coloridas, apesar de não terem os mesmos tons do sabonete ou do detergente. O que faz parecer que são brancas é a maneira pela qual os nossos olhos veem as cores. Isso porque eles possuem estruturas conhecidas como cones, que são sensíveis às cores vermelha, verde e azul.
Se as enxergamos ao mesmo tempo, registramos que o objeto é branco. Isso fica mais claro quando olhamos uma bolha de sabão um pouco maior do que aquelas formadas na espuma do sabonete: quando a luz incide sobre ela, ocorrem os fenômenos da refração e da reflexão.
Na refração, uma mudança de velocidade dos raios de luz que passam pela parede da bolha faz com que a luz branca se separe em várias cores, e o que vemos são manchas coloridas. Já na reflexão, a luz que incide sobre a bolha e é refletida não muda de cor, ou seja, continua sendo branca.
A imagem que chega aos nossos olhos é resultado das luzes que incidiram sobre a espuma: tanto as brancas refletidas nas superfícies das bolhas como as coloridas resultantes da refração.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Distribuição Eletrônica, como funciona?


No modelo Rutherford - Bohr, os elétrons giram ao redor do núcleo em diferentes órbitas. Um conjunto que está a uma mesma distância do núcleo é chamada de Camada Eletrônica. Na camada mais próxima ao núcleo, adicionamos o número máximo de elétrons. Sabemos que são sete as camadas (K, L, M, N, O, P, Q) e que de acordo com a tabela abaixo sabemos a quantidade de elétrons que cada uma suporta:
K - 2
L - 8
M - 18
N - 32
O - 32
P - 18
Q - 2
Porém, para fazer a distribuição nessas camadas, duas observações são importantes:
1) Se, numa camada, o número de elétrons for inferior ao seu número máximo de elétrons, coloca-se nessa camada o número máximo da camada anterior.
2) A última camada não pode conter mais do que 8 elétrons ( o necessário para atingir estabilidade), os elétrons restantes devem ser colocados na próxima camada.
Ficou confuso? Vamos a alguns exemplos.

Distribuição do Sódio, com 11 elétrons:
K - 2
L - 8
M - 1
Distribuição do Cálcio, com 20 elétrons:
K - 2
L - 8
M - 8
N- 2
E assim por diante. Porém, utiliza-se mais comumente para essa distribuição o "Diagrama de Linus Pauling".
Em cada camada ou nível de energia, os elétrons se distribuem em subcamadas ou subníveis de energia, representados pelas letras s,p,d,f, em ordem crescente de energia. O número máximo de elétrons que cabe em cada subcamada, ou subnivel de energia, também foi determinado experimentalmente (2, 6, 10, 14 respectivamente). Sendo que essas camadas são correspondentes às letras K, L, M, N, O, P, Q.
Então, na distribuição dos elétrons do Ferro (Fe, Z=26) por exemplo, ficaria assim:



domingo, 17 de maio de 2009

Fogos de Artifícios Coloridos.....Como Ocorre Isso?


Essa Coloração é produzida pela atuação de dois fenômenos químicos, são eles a incandescência e luminescência.
A incandescência é a luz produzida pelo aquecimento das substâncias. Quando se aquece um metal, por exemplo no caso de uma ferradura ou até mesmo um prego, ele passa a emitir luz . Por volta de 1800, os teatros usavam lâmpadas que aqueciam um bloco de óxido de cálcio (cal) com uma chama. Aliás, é daí que vem o termo refletor. A cal era usada porque ela possui uma temperatura alta de derretimento, portanto você pode aquecê-la para que produza um brilho branco sem derreter o bloco, o ferro se derrete a 1537,77ºC, enquanto a cal se derrete por volta de 2537,77ºC. A cal também é um bom produtor de luz. Este mesmo fenômeno usado nos fogos de artifício, nos quais são utilizados metais como o alumínio e magnésio, que ao queimarem produzem alta claridade.

A luminescência é a luz produzida a partir emissão de energia, na forma de luz, por um elétron excitado, que volta para o nível de energia menos energético de um átomo. Este fenômeno é uma característica de cada elemento químico. Ou seja, átomos de sódio quando aquecido, emitem luz amarela, pela luminescência. Já os átomos de estrôncio e lítio produzem luz vermelha. Os de bário produzem luz verde e assim por diante. Isto pode ser visualizado no teste de chama (ensaio seco).
São este dois fenômenos que nos proporcionam as belezas dos fogos de artifício e por isso uma grande variedade de cores, pela grande variedade de íons, pois cada qual uma cor diferente veja:
Sais de sódio como NaNO3, Na3AlF6 e NaCl – Produzem coloração AMARELA
Sais de cobre como CuCl e Cu3As2O3Cu(C2H3O2)2- – Produzem coloração AZUL
Sais de lítio como Li2CO3 - Produzem coloração Vermelha
Sais de bário como Ba(NO3)2 e BaCl+ – Produzem coloração Verde
Mistura de sais de estrôncio e cobre – Produzem Coloração Lilás
Mistura de sais de alumínio e magnézio – Produzem coloração BRANCA e PRATA

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Como funcionam adesivos que brilham no escuro??


Os adesivos que brilham no escuro geralmente são feitos com sulfeto de zinco (ZnS). Quando o sulfeto de zinco é exposto à luz, graças à sua configuração eletrônica, os elétrons das camadas mais externas absorvem a luz e são excitados para camadas etetrônicas ainda mais externas. Quando apagamos a luz deixamos de fornecer energia aos elétrons, que aos poucos vão retornando às suas camadas eletrônicas iniciais. Durante esse retorno (que pode durar horas), eles devolvem a energia que absorveram na forma de luz. Esse fenômeno se chama fosforescência.
Alguns modelos de relógios têm detalhes fosforescentes que nunca perdem o brilho mesmo quando são deixados vários dias no escuro. Isso acontece porque o material fosforescente desses relógios está misturado com um pouco de material radioativo, que funciona como uma fonte de energia para provocar a fosforescência.
Além da fosforescência, existe um outro fenômeno, chamado de fluorescência. Diferentemente das substâncias fosforecentes, os compostos fluorescentes deixam de emitir luz assim que são colocados no escuro. Podemos observar a fluorescência quando vamos a uma discoteca. Todo mundo que está de roupas brancas fica "brilhando" no escuro graças as lâmpadas de luz negra, que é uma lâmpada de luz ultra-violeta. Quando a luz negra é desligada, o brilho da roupa desaparece. A nossa roupa brilha sob luz negra por causa de um aditivo dos sabões em pó que usamos. Esse aditivo é usado para termos a impressão de que a roupa está "mais branca do que branca", pois ele absorve a radiação UV e emite como uma luz azulada. Outras substâncias fluorescentes que podemos encontrar são a água tônica e a urina. É por isso que não tem luz negra nos banheiros das discotecas.

Quando a emissão de luz de uma substância é provocada por uma reação química ela recebe o nome de quimioluminescência.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Modelos Atômicos


Olá pessoal..atendendo a pedidos, segue material sobre os modelos atômicos, que é muito cheio de detalhes e que tentamos resumir da melhor maneira possível.


John Dalton - Modelo da bola de bilhar
Em 1803 Dalton propôs alguns princípios de seu modelo atômico, após a publicação de sua obra "Absorption of Gases by Water and Other Liquids" , são eles:
- Átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes entre si.
- Átomos de um mesmo elemento possuem propriedades iguais e de peso invariável.
- Átomos são partículas maciças, indivisíveis e esféricas formadoras da matéria.
- Nas reações químicas, os átomos permanecem inalterados.
- Na formação dos compostos, os átomos entram em proporções numéricas fixas 1:1, 1:2, 1:3, 2:3, 2:5 etc.
- O peso total de um composto é igual à soma dos pesos dos átomos dos elementos que o constituem.
Então, em 1808 propôs um modelo de teoria atômica em que o átomo é uma minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível, indivisível e sem carga. Todos os átomos de um mesmo elemento químico seriam idênticos.
Em 1810, com a obra "New System of Chemical Philosophy" testes provaram suas observações, entre outras relativas à constituição da matéria. E assim, outros princípios surgiram:
- Os átomos são indivisíveis e indestrutíveis;
- Existe um número pequeno de elementos químicos diferentes na natureza;
- Reunindo átomos iguais ou diferentes nas variadas proporções, podemos formar todas as matérias do universo conhecidos;
Para Dalton a matéria é constituída de diminutas partículas amontoadas como laranjas.

Joseph John Thomson
A partir de uma experiência utilizando tubos de Crookes, Joseph John Thomson demonstrou que os raios catódicos podiam ser interpretados como um feixe de partículas carregadas negativamente e que possuíam massa. Concluiu que essas partículas negativas deviam fazer parte de quaisquer átomos, recebendo assim o nome de elétron.
O Modelo atômico de Thomson (1897) propunha então que o átomo não fosse maciço (como havia afirmado John Dalton), mas sim um fluido com carga positiva (homogêneo e quase esférico) no qual estavam dispersos (de maneira homogênea) os elétrons. Podemos fazer a analogia desse modelo atômico com um "Panetone" ou com um pudim recheado de uvas passas, em que a massa do panetone seria positiva e as passas seriam as partículas negativas.

Ernest Rutherford
As bases para o desenvolvimento da física nuclear foram lançadas por Ernest Rutherford ao desenvolver sua teoria sobre a estrutura atômica. O cientista estudou por três anos o comportamento dos feixes de partículas ou raios X, além da emissão de radioatividade pelo elemento Urânio.
Uma das inúmeras experiências realizadas, foi a que demonstrava o espalhamento das partículas alfa. Esta foi base experimental do modelo atômico onde elétrons orbitavam em torno de um núcleo. Durante suas pesquisas Rutherford observou que para cada 10.000 partículas alfa aceleradas incidindo numa lâmina de ouro, apenas uma refletia ou se desviava de sua trajetória. A conclusão foi que o raio de um átomo poderia ser em torno de 10.000 vezes maior que o raio de seu núcleo.
Em 1911, propôs o modelo de átomo com movimentos planetários. Este modelo foi estudado e aperfeiçoado por Niels Bohr.

Niels Borh
A teoria orbital de Rutherford encontrou uma dificuldade teórica resolvida por Niels Böhr.
- No momento em que temos uma carga elétrica negativa composta pelos elétrons girando ao redor de um núcleo de carga positiva, este movimento gera uma perda de energia devido a emissão de radiação constante. Num dado momento, os elétrons vão se aproximar do núcleo num movimento em espiral e cair sobre si.
Em 1920, nomeado diretor do Instituto de Física Teórica, Bohr acabou desenvolvendo um modelo atômico que unificava a teoria atômica de Rutherford e a teoria da mecânica quântica de Max Planck: Sua teoria consistia que ao girar em torno de um núcleo central, os elétrons deveriam girar em órbitas específicas com níveis energéticos bem definidos e que poderia haver a emissão ou absorção de pacotes discretos de energia chamados de quanta ao mudar de órbita.
Realizando estudos nos elementos químicos com mais de dois elétrons, concluiu que se tratava de uma organização bem definida em camadas. Descobriu ainda que as propriedades químicas dos elementos eram determinadas pela camada mais externa.
Essa teoria acabou por se transformar na hipótese proposta por Louis de Broglie onde todo corpúsculo atômico pode comportar-se de duas formas, como onda e como partícula.

O ATUAL MODELO ATÔMICO
- Se sabe que os elétrons possuem carga negativa, massa muito pequena e que se movem em órbitas ao redor do núcleo atômico.
- O núcleo atômico é situado no centro do átomo e constituído por prótons que são partículas de carga positiva, cuja massa é aproximadamente 1.837 vezes superior a massa do elétron, e por nêutrons, partículas sem carga e com massa ligeiramente superior à dos prótons.
- O átomo é eletricamente neutro, por possuir números iguais de elétrons e prótons.
- O número de prótons no átomo se chama número atômico, este valor é utilizado para estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela periódica.
- A tabela periódica é uma ordenação sistemática dos elementos químicos conhecidos.
- Cada elemento se caracteriza por possuir um número de elétrons que se distribuem nos diferentes níveis de energia do átomo correspondente.
- Os níveis energéticos ou camadas, são denominados pelos símbolos K, L, M, N, O, P e Q.
- Cada camada possui uma quantidade máxima de elétrons. O número de massa é equivalente à soma do número de prótons e nêutrons presentes no núcleo.
- Os elétrons da última camada (mais afastados do núcleo) são responsáveis pelo comportamento químico do elemento, por isso são denominados elétrons de valência.
- O átomo pode perder elétrons, carregando-se positivamente, é chamado de íon positivo (cátion). - Ao receber elétrons, o átomo se torna negativo, sendo chamado íon negativo (ânion).
- O deslocamento dos elétrons provoca uma corrente elétrica, que dá origem a todos os fenômenos relacionados à eletricidade e ao magnetismo.
- No núcleo do átomo existem duas forças de interação a chamada interação nuclear forte, responsável pela coesão do núcleo, e a interação nuclear fraca, ou força forte e força fraca respectivamente.
- As forças de interação nuclear são responsáveis pelo comportamento do átomo quase em sua totalidade.
- As propriedades físico-químicas de um determinado elemento são predominantemente dadas pela sua configuração eletrônica, principalmente pela estrutura da última camada, ou camada de valência.
- As propriedades que são atribuídas aos elementos na tabela, se repetem ciclicamente, por isso se denominou como tabela periódica dos elementos.
- Os isótopos são átomos de um mesmo elemento com mesmo número de prótons (podem ter quantidade diferente de nêutrons).
- Os isótonos são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons
- Os Isóbaros são átomos que possuem o mesmo número de massa
- Através da radioatividade alguns átomos atuam como emissores de radiação nuclear, esta constitui a base do uso da energia atômica.

sábado, 25 de abril de 2009

Definição de Alguns Conceitos Básicos


Para termos respostas completas de algumas perguntas como:

- O que é peso?
- A balança da farmácia daria a você o mesmo peso se estivesse na Lua?
- E o astronauta na Lua, tem peso?
- O que é volume?
- 1 kg de algodão ocupa o mesmo espaço que 1 kg de chumbo?
- É possível espremer 1 kg de algodão de modo que ele fique do tamanho de 1 kg de chumbo?
- O que é densidade?
- Uma tonelada de ferro afunda?
Precisamos compreender bem alguns conceitos e suas grandezas, e aqui vão algumas delas:

MASSA: é a quantidade de matéria que um objeto possui, medida em gramas (g) ou em quilogramas (kg).

PESO: é uma força que tem origem da ação da gravidade sobre os corpos. Como toda força, é medida em Newtons ou em dinas. A força peso (P) é calculada a partir da massa (m) e da gravidade (g) com a expressão P = m ·g, onde g, na Terra, é igual a 9,8 m/s² (quando a massa é medida em quilogramas e a força em Newtons), ou 980 cm/s² (quando a massa é medida em gramas e a força em dinas).

Observação 1: O Peso pode ser dado em Kgf. Por quê?
É fundamental a diferenciação entre massa e peso. A massa não muda, onde quer que você esteja, aqui, na Lua ou na água. O seu peso é o mesmo aqui e na água, mas é menor na Lua. O peso depende do campo gravitacional. O campo gravitacional da Terra é praticamente sempre o mesmo, independentemente de você estar no chão ou na água. Já o campo gravitacional da Lua é seis vezes menor que o da Terra, e, portanto lá você pesa menos.

VOLUME: é o tamanho do espaço ocupado por um corpo, medido em litros (l), mililitros (ml), centímetros cúbicos (cm³) ou metros cúbicos (m³). Um centímetro cúbico equivale a um mililitro; 1000 mililitros fazem 1 litro e mil litros ocupam um metro cúbico.
Observação 2: Você sabe medir experimentalmente o volume? Como poderíamos medir o volume de uma borracha? Ou, o de um caroço de feijão?

DENSIDADE: é a relação entre sua massa e seu volume. A densidade é obtida dividindo a massa do corpo pelo seu volume: d = m/V. Por exemplo, a densidade da água é de 1 g/cm³, isto é um pequeno cubo de 1 cm × 1 cm × 1 cm contém 1 g de água. A densidade nos dará a informação se a substância da qual o corpo é feito é menos compacta ou mais compacta. Unidade: g/cm³
A tabela abaixo mostra a densidade de algumas substâncias. Observe que a densidade do gelo corresponde a 90% da densidade da água. Isto explica porque, ao vermos um iceberg flutuando, vemos apenas 10% dele, os 90% restantes estão submersos. Você já havia pensado nisso?





EMPUXO: Todo corpo imerso num fluido sofre a ação de uma força chamada empuxo, dirigida verticalmente para cima, cujo valor é igual ao valor do peso do volume do fluido deslocado.


PESO APARENTE: É o peso que aparentamos ter quando estamos imersos em um fluido. O peso aparente nada mais é do que o peso real menos o empuxo que age sobre o corpo.


É isso aí pessoal, são alguns conceitos simples mais as vezes nos confundimos.

Espero ter contribuído um pouco mais....E até a próxima !!!!

Abraços!!!!



domingo, 29 de março de 2009

Sabores !



Existem cinco tipos de sabores fundamentais: Salgado, azedo, doce, amargo e umami. Veja como nosso organismo é capaz de diferenciar cada um deles:

Sabor Salgado:O sal é o cloreto de sódio (Na+Cl-). A espécie responsável pelo sabor é o Na+ Sabor Azedo: A espécie detectada é o íon H+. Os íons H+ bloqueiam a entrada dos canais de potássio (K+), com o bloqueio destes canais sentimos ainda mais o sabor do H+.Sabor Doce: O sabor doce ocorre em resposta à presença de carboidratos (CH2O)n solúveis em concentrações suficientes na cavidade oral. Contudo, existe uma diversidade relativamente grande de moléculas que não são carboidratos, mas também apresentam sabor doce. Para felicidade das pessoas que não podem ingerir açúcar devido a problemas relacionados com determinadas patologias, como é o caso do diabetes, surgem os adoçantes dietéticos.Sabor Amargo: Substâncias amargas provocam uma liberação de Ca2+ mediada pelo segundo mensageiro (IP3). A elevação da [Ca2+] que é responsável por este sabor. Sabor Umami: Pode ser comparado ao gosto da carne, e foi descrito inicialmente em 1908 por um pesquisador da Universidade de Tóquio chamado Kikunae Ikeda.
Os receptores na língua humana que detectam o umami são conhecidos como mGluR4. Além de humanos, outros mamíferos tais como cães e ratos também têm receptores capazes de percebê-lo.
Um tempero muito usado na cozinha japonesa para acentuar o umami é o aminoácido chamado glutamato monossódico, realçador de sabor comercialmente conhecido como Aji-no-moto.O glutamato monossódico não é um tempero usado para acentuar o umami, mas o principal aminoácido que provoca no paladar o gosto umami.
Essa é mais uma curiosidade, que muitas pessoas não sabiam.
Abraços !!!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Gás x Vapor. Qual a diferença??


Hoje colocamos em pauta uma questão que muitas vezes confunde a nossa cabeça: "Qual a diferença entre gás e vapor?"


Por definição, o gás é um dos estados físicos da matéria, enquanto que o vapor é a matéria no estado gasoso. Porém, temos algumas outras características que devem ser levadas em consideração:
- O gás não tem forma e volume definidos, pois consiste em uma " coleção" de partículas (moléculas, átomos, íons, elétrons, etc) cujos movimentos são aleatórios. Existe sim um campo de força em todo o espaço à sua volta, com interações que dão origem às forças moleculares, que influenciam a movimentação dessas partículas.
- O gás tem a densidade relativamente baixa e sua viscosidade pode ser comparada aos estados líquido e sólido. O volume é muito sensível às alterações de temperatura e pressão. Preenche completamente qualquer recipiente, já que possui a difusão rápida. (distribui-se homogeneamente)
- O vapor, em temperatura igual ou abaixo de sua temperatura crítica, é capaz de estar em equilíbrio com o líquido ou o sólido do qual se formou, pelo aumento de pressão.
- O vapor é originado da vaporização, que se divide em evaporização e ebulição. Evaporização é quando o líquido transforma-se em vapor, enquanto que a ebulição é quando o líquido se transforma em gás.


É isso aí, esperamos ter tirado essa dúvida.
Abraço!!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O que causa o cheiro de chuva??


Na verdade, os cheiros que as pessoas associam com tempestades podem ser causados por diversas coisas. Um dos mais agradáveis cheiros de chuva, aquele que frequentemente notamos no campo, é na verdade causado por bactérias. Actinomicetos (um tipo de bactéria filamentosa) crescem no solo quando as condições estão úmidas e quentes. Quando o solo seca, a bactéria produz esporos no solo. A umidade e a força da chuva que cai impulsionam estes minúsculos esporos para o ar, onde a umidade, após a chuva, age como um aerosol (como um odorizador de ambientes). O ar úmido facilmente carrega os esporos para nós, que inalamos durante a respiração. Estes esporos têm um odor característico de terra, que frequentemente associamos com a chuva. Essas bactérias são extremamente comuns e podem ser encontradas em áreas no mundo todo, o que contribui para a universalidade deste doce cheiro "depois da chuva". Uma vez que as bactérias sobrevivem na maioria dos solos, mas soltam os esporos quando o solo seca, o cheiro é mais forte após a chuva que tem um período seco, embora você também possa notá-lo com alguma intensidade após a maioria das tempestades.
Outro tipo de odor é causado pela acidez da chuva. Devido aos produtos químicos na atmosfera, a água da chuva tende a ficar um pouco ácida, especialmente em ambientes urbanos. Quando ela entra em contato com resíduos orgânicos ou produtos químicos no chão, isso pode causar algumas reações particularmente aromáticas. A chuva abre frestas no solo e libera minerais que estavam presos nele, que reagem com os produtos químicos, como a gasolina, dando a eles um odor mais forte. Estas reações geralmente produzem odores normalmente mais desagradáveis que os esporos de bactérias e é por isso que o odor após a chuva não é sempre bom. Como o cheiro causado pelos esporos de bactérias, o cheiro das reações químicas pode ser mais notado quando a chuva é seguida por um período seco. Isto ocorre porque, quando os produtos químicos no solo são dissolvidos em uma chuvarada, eles não têm a mesma reação com a água da chuva.
Outro cheiro pós-chuva vem de óleos voláteis que as plantas e as árvores liberam. O óleo fica depositado em superfícies como pedras. A chuva reage com o óleo nas pedras e o carrega como um gás pelo ar. Este perfume é como os esporos de bactérias, que as pessoas consideram um odor agradável e fresco.
Eles são alguns dos odores comuns de chuva, mas há também todos os tipos de odores pós-chuva. Há diversos materiais aromáticos que a umidade e o impacto da chuva podem misturar, e a atmosfera úmida que aparece depois de uma chuva é especialmente boa para carregar estas partículas pelo ar. Então, quando você falar sobre o cheiro da chuva com um amigo, você pode estar querendo dizer uma coisa e seu amigo pode estar pensando em outra.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Origem da Química


De acordo com especialistas, alquimia é o nome da química praticada na Idade Média, que se baseava na idéia de que todos os metais evoluem até virar ouro. Os alquimistas tentavam acelerar esse processo em laboratório, por meio de experimentos com fogo, água, terra e ar (os quatro elementos), empenhados principalmente na descoberta de uma "pedra filosofal", capaz de transformar tudo em ouro.Os alquimistas eram vistos como pessoas de hábitos estranhos - por exemplo, passar horas e horas contemplando uma planta. Mas a simples observação da natureza parece tê-los feito perceber o que hoje reza a física quântica: tudo no universo está interligado. O médico suíço Philippus Paracelsus (1493-1541), por exemplo, ficou famoso por curar as pessoas a partir dessa visão holística.A alquimia medieval acabou fundando, com seus estudos sobre os metais, as bases da química moderna. Diversas novas substâncias foram descobertas pelos alquimistas, como o arsênico. Eles também deixaram como legado alguns procedimentos que usamos até hoje, como o famoso "banho-maria", devido a uma alquimista chamada Maria Judia. Ironia do destino, o desejo dos alquimistas de transmutar os metais tornou-se realidade nos nossos dias com a fissão e fusão nuclear.Hoje a Química (do egípcio kēme (chem), significando "terra") é a ciência que trata das substâncias da natureza, dos elementos que a constituem, de suas características, propriedades combinatórias, processos de obtenção, suas aplicações e sua identificação. Estuda a maneira que os elementos se ligam e reagem entre si, bem como a energia desprendida ou absorvida durante estas transformações.Esta ciência está ligada diretamente à vários campos da indústria como metalurgia, galvanoplastia, plásticos e borrachas, automobilística, tintas, cosméticos e afins, sendo uma ciência fascinante, pois nada existiria sem a Química.

Sejam bem vindos a este blog onde destacamos sua importância notável em nossas vidas.
 

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