segunda-feira, 15 de março de 2010

POR QUE A CERVEJA CONGELA SE PEGARMOS NO MEIO DA GARRAFA?




A cerveja está lá, paradinha no freezer, perfeita para saciar a sede. Na pressa, você pega a garrafa de qualquer jeito, se esquecendo daquela aula de química em que o professor disse que, ao serem estimuladas por fatores como calor ou movimento, as moléculas de uma substância reagem. No caso da cerveja, elas reagem muito mal, passando de líquidas para sólidas, agitadas pela proximidade da mão de quem vai servir.
Claro, as garrafas de cerveja não são as únicas sujeitas ao congelamento instantâneo. Acontece que, diferentemente de sucos, refrigerantes ou mesmo latinhas de cerveja, elas costumam ser armazenadas em lugares que marcam menos de 0° - é essa exigência por uma loira tão gelada que a deixa sempre a perigo. Mas calma: não precisa começar a beber cerveja quente. É só lembrar de pegar a garrafa sempre pelo gargalo.


Como acontece?


1. Se a cerveja é basicamente feita de água, deveria congelar em uma temperatura negativa, não? Ou aquele -5° do freezer do bar é só de decoração? Calma, não estão enganando você. Acontece que, por ficarem paradinhas dentro da garrafa, as moléculas "esquecem" de virar cristais de gelo. Aí vem a sua mão quentinha para lembrá-las.
2. Quando você encosta na garrafa, sua mão esquenta o vidro, o que não é nada bom. Há duas opções melhores: pegar pelo gargalo, onde não ha contato com o líquido, ou pela parte de baixo, onde o vidro mais grosso funciona como isolante, dificultando o congelamento.
3. O gás carbônico presente na cerveja se solta das paredes da garrafa, causando uma agitação interna. Um único cristal se forma, e vai dando origem a muitos outros, que original outros... que transformarão toda a água em gelo.
 
Fonte: Superinteressante Mar/2010.

domingo, 20 de setembro de 2009

Do que os corretivos tipo " branquinho" são feitos?


A composição básica do "Liquid Paper" é: óxido de titânio (responsável pela cor branca na maioria das tintas), água (solvente), etanol (solvente, contribui para que a secagem seja rápida), polímero (para dar consistência), dispersantes (para manter a mistura uniforme).
Em 1951, Bette Nesmith Graham, uma secretária norte-americana, não gostava quando tinha que corrigir com um lápis-borracha uma página datilografada, pois borrava toda a folha e tinha que datilografar tudo novamente. Observando pintores que reformavam seu escritório, ela teve a idéia de produzir uma tinta branca à base de água que pudesse ser usada na correção dos seus trabalhos datilografados.

Usando a garagem e a cozinha de casa como laboratório e fábrica, ela foi gradualmente desenvolvendo um produto que foi se tornando bastante popular. Em 1956 ela batizou-o com o nome de "Mistake Out" e ofereceu à IBM, que recusou.

Quando a demanda explodiu, ela mudou o nome para "Liquid Paper" e o patenteou e registrou. Em 1975 sua firma empregava 200 pessoas e fabricava 25 milhões de unidades de Liquid Paper, distribuídas em 31 países. Em 1979 Bette Graham vendeu a companhia para a Gillette Corporation por 47,5 milhões de dólares.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

ISÓBAROS, ISÓTONOS, ISÓTOPOS - O QUE SÃO ?


Essa semana ouvi alguns alunos do 1 colegial comentando que se confundem com esses conceitos. Partindo disso, decidimos esclarecer de forma simples, a diferença e como funcionam essas definições. De forma clara:
• Isótopos são átomos de um mesmo elemento que apresentam o mesmo número atômico (Z) e diferentes números de massa (A);
• Isóbaros são átomos de elementos diferentes que apresentam o mesmo número de massa (A) e diferentes números atômicos (Z);
• Isótonos são átomos de elementos diferentes que possuem número atômico diferente (Z), número de massa diferente (A), porém o mesmo número de nêutrons.
Lembrando que dizemos que um átomo é neutro quando o número de prótons é o mesmo dos elétrons.


Como saber se um elemento é isótopo, isóbaro ou isótono de outro? Calma. Vamos por partes.
Primeiramente vamos relembrar alguns conceitos importantes para podermos classificar essas características dos elementos.
• Número de massa, representado pela letra A, é a soma dos prótons e nêutrons no núcleo do átomo;
• Número atômico, representado pela letra Z, é o número de prótons no núcleo do átomo.
Ou seja:
A = P+N ou A = Z+N, já que Z = P
Essas informações são informadas na tabela periódica, sempre na lateral superior e inferior do elemento. Por exemplo:
8
O sendo Z = 8 e A = 16
16


Com essas fórmulas é possível, por meio de cálculos, se determinados elementos são isótopos, isóbaros ou isótonos.
Vamos exibir alguns exemplos pra ficar mais fácil de lembrar.
• Isótopos
Hidrogênio, Deutério e Trítio

• Isóbaros
19 20
K e Ca
40 40

• Isótonos
17 20
Cl e Ca já que 37-17 = 20 e 40-20 = 20
37 40


É isso aí, espero que tenhamos ajudado. Lembrando que qualquer dúvida pode ser enviada ao nosso email: meninasdaquimica@gmail.com


Abraço ;)

sábado, 25 de julho de 2009

O que são Embalagens de Aerosol?


Provavelmente você possui em sua casa alguma embalagem com este sistema de aerosol. Seja um inseticida, um repelente de insetos, um desodorante e por aí vai uma infinidade de produtos que hoje em dia são fabricados neste sistema. O aerosol de fato é sistema inteligente e que facilita uma série de aplicações de diferentes produtos. Este sistema foi desenvolvido pelo engenheiro Eric Rotheim, há cerca de 75 anos atrás. A novidade somente causou impacto e foi valorizada na segunda guerra mundial, onde o exército americano utilizou o aerosol para distribuir inseticida e no entanto perceberam o potencial do produto. As latas, fáceis de serem usadas, eram de inestimável ajuda para os soldados no Pacífico, onde insetos transmissores de doenças representavam uma grande ameaça.
Os anos se passaram e as indústrias adaptaram essa tecnologia a uma grande variedade de produtos. Vamos entender agora como é formado este sistema.

A embalagem de aerosol é formada geralmente por dois fluídos:
O propelente, que geralmente é um gás liquefeito e o produto que é uma substância como, por exemplo, o spray para cabelos, o propelente fornece uma maneira para o produto sair da embalagem. Ambos os fluidos são armazenados em uma embalagem lacrada. Desta maneira, segue-se a seguinte ordem: o produto é colocado na embalagem, e em seguida é lacrada com uma válvula. Esta válvula possui um mecanismo, de mola, que quando acionada a passagem abre e desacionada a passagem se fecha. Após ser lacrada, o gás liquefeito é injetado sob alta pressão, comprimindo o produto líquido com muita força. Clique na figura e visualize o mecanismo.



Esta válvula possui um longo tubo plástico que vai do fundo até o sistema ao topo. Ela possui uma pequena peça na ponta com um estreito canal passando através dela. O canal vai de uma entrada próxima à parte de baixo da ponta da peça até um pequeno bocal no topo. A mola empurra a ponta da peça para cima e, com isso, a entrada do canal fica bloqueada por um lacre.
Quando empurramos o pino para baixo, a entrada escorrega para baixo do lacre, abrindo a passagem do interior para o exterior da lata. O gás propelente então impele o produto líquido até o topo do tubo de plástico e daí para fora através do bocal. O estreito bocal serve para borrifar o líquido que flui por ele, quebrando-o em pequenas gotículas que formam um jato fino spray. Bom, esta é uma forma simples de se explicar este sistema.

Abraços e até a próxima........

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Por que a espuma de sabonetes e detergentes coloridos é branca?



Na verdade, elas são, sim, coloridas, apesar de não terem os mesmos tons do sabonete ou do detergente. O que faz parecer que são brancas é a maneira pela qual os nossos olhos veem as cores. Isso porque eles possuem estruturas conhecidas como cones, que são sensíveis às cores vermelha, verde e azul.
Se as enxergamos ao mesmo tempo, registramos que o objeto é branco. Isso fica mais claro quando olhamos uma bolha de sabão um pouco maior do que aquelas formadas na espuma do sabonete: quando a luz incide sobre ela, ocorrem os fenômenos da refração e da reflexão.
Na refração, uma mudança de velocidade dos raios de luz que passam pela parede da bolha faz com que a luz branca se separe em várias cores, e o que vemos são manchas coloridas. Já na reflexão, a luz que incide sobre a bolha e é refletida não muda de cor, ou seja, continua sendo branca.
A imagem que chega aos nossos olhos é resultado das luzes que incidiram sobre a espuma: tanto as brancas refletidas nas superfícies das bolhas como as coloridas resultantes da refração.
 

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